Indústria de roupas busca a
Segmento têxtil busca driblar dificuldades inerentes da produção por meio da tecnologia
*Por José Bento Meirelles
A chegada da Indústria 4.0 trouxe a diversos setores produtivos do mundo diferentes possibilidades e também desafios. Se, por um lado, a Quarta Revolução Industrial apresentou às indústrias tecnologias extremamente avançadas e a automação de diferentes tarefas com foco no aumento da produção e eficiência dos processos produtivos, por outro, esbarrou nas especificidades de alguns setores. Um desses segmentos é a produção têxtil, em que a confecção de milhões de peças de roupas ainda demanda considerável mão de obra humana.
A indústria das roupas ainda não foi majoritariamente automatizada justamente porque a costura, elemento básico da produção, é um desafio para a automação. Diferentemente de uma peça de carro, em que seu formato não deforma durante o manuseio de um robô que está montando o automóvel, uma camiseta não é rígida o suficiente para facilitar o serviço de uma máquina, por exemplo. Em outras palavras, a flexibilidade de um tecido dificulta — ou até impossibilita — que um robô consiga manusear a peça e costurá-la. Há ambiciosos projetos no mundo com foco na eliminação desse problema, evidentemente; entretanto, a barreira ainda não foi satisfatoriamente superada.
O trabalho atualmente desenvolvido pelas empresas para que o problema seja eliminado tem como motivadores as vantagens produtivas que a automação traz para a
A automação na indústria de
O grau de desenvolvimento que a automação pode oferecer em toda a cadeia produtiva da indústria de roupas é notável, em frentes que vão desde a redução de custos até a uma confecção mais sustentável. De acordo com números da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit), as exportações do segmento no acumulado de janeiro a agosto deste ano cresceram 20,86% em relação ao mesmo período de 2021, aumento que passou de US$ 665 milhões para US$ 804 milhões. Um setor altamente relevante para a economia e para a sociedade como o segmento têxtil ainda tem muito a ganhar com o desenvolvimento tecnológico, cada vez mais presente nas fábricas e confecções.
*José Bento Meirelles é CEO da Minimal Club, marca de moda masculina.
Sobre a Minimal Club
Nascida em 2021 com a missão de produzir a camiseta minimalista mais completa do mercado, a Minimal Club é uma empresa que vem registrando crescimento exponencial e revolucionando o varejo de moda masculina. Para isso, a marca investe no desenvolvimento de soluções que simplificam a vida dos homens brasileiros por meio do vestuário.
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