As proptechs e as mudanças que elas trazem ao conceito de moradia

 

As proptechs e as mudanças que elas trazem ao conceito de moradia

Startups do setor imobiliário deixam de lado a burocracia, investem maciçamente em tecnologia e novos modelos de negócios para conquistar clientes 

 

*Por Leonardo Azevedo

 

O crescimento da tecnologia digital traz às pessoas uma série de novidades que impactam diretamente na forma como elas vivem. Seja para trabalhar, viajar ou aproveitar um tempo de lazer, existem diversas ferramentas ultramodernas capazes de facilitar todo o cotidiano. Isso não é diferente quando o assunto é moradia, uma vez que as proptechs crescem cada vez mais no mercado ao oferecer novos modelos de negócios e menos burocracia ao cliente na hora de alugar ou comprar um imóvel.

 

Por definição, o termo proptech é a junção das palavras property technology (tecnologia de propriedade, em inglês); em linhas gerais, é uma startup que utiliza as mais diferentes aplicações tecnológicas no mercado imobiliário, como inteligência artificial, machine learning, programas de gestão e internet das coisas. Em um segmento conhecido pelo conservadorismo e burocracias, especialmente quando o tema é documentação, as proptechs crescem no mercado imobiliário justamente na mão oposta, oferecendo mais facilidades aos clientes e menos empecilhos do que empresas tradicionais do ramo.

 

Ao entender melhor as necessidades de nichos do mercado imobiliário, as proptechs oferecem soluções personalizadas que vão se ajustar melhor ao que os clientes procuram. Por exemplo, para acelerar a venda de imóveis em busca de maior liquidez, é possível usar a tecnologia para criar um mecanismo de outlet, mais transparente em relação à informação de mercado. Tanto vendedores se beneficiam da maior velocidade de vendas quanto compradores têm a oportunidade de comprar imóveis com segurança jurídica e descontos em relação ao preço de mercado.

 

Outra necessidade importante que as proptechs atacam é o planejamento financeiro para a compra do imóvel. Além de oferecer uma assistência bastante completa na obtenção de crédito imobiliário, essas empresas oferecem ferramentas e inteligência de mercado para as pessoas tomarem melhores decisões.


O resultado do crescimento e robustez das startups do segmento imobiliário pode ser visto em números. De acordo com o Mapa das Construtechs & Proptechs Brasil 2022, startups ativas do ecossistema apresentaram crescimento de 282% nos últimos seis anos. O estudo mostra que neste ano existem 955 empresas do ramo ativas com atuação ao longo de todo o ciclo de projetos, construção, aquisição e propriedades em uso. O Mapa ainda mostra que em 2021 houve um crescimento de 11,6% no número de rodadas de captação de investimentos por startups do segmento — no período, foram movimentados R$ 5,83 bilhões em 67 rodadas.

 

Com o fortalecimento desse tipo de serviço no mercado, todo o setor imobiliário é impactado, especialmente em razão das alterações que empresas tradicionais precisam fazer para continuarem competitivas. Entre as principais mudanças, destacam-se o aumento na digitalização de processos e o crescimento da utilização de Inteligência Artificial (IA) em etapas da negociação, inclusive na precificação dos imóveis. No final das contas, um dos maiores ganhadores de tudo isso é o cliente, que tem mais opções no mercado para escolher, encontra residências de acordo com seu perfil, e consegue alugar ou comprar um imóvel de forma rápida, nada burocrática, juridicamente segura, e com amplo amparo na tecnologia.

 

*Leonardo Azevedo é CEO e co-fundador da Apê11, uma empresa Santander, plataforma digital de compra e venda de imóveis.

 

Sobre a Apê11

A Apê11 é uma plataforma digital de compra e venda de imóveis em São Paulo. Empresa Santander desde 2021, a companhia oferece ao cliente a possibilidade de simular quanto pode pagar, uma busca personalizada por imóveis, além de especialistas para apoio na negociação e aumento da segurança na hora de fechar o negócio. A Apê11 fornece as melhores condições para a escolha de um novo imóvel e, por parte do cliente, “é só entrar”. 

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